"Para Centro Acadêmico, DCE, União Estadual dos Estudantes e UNE, estudante precisa votar em estudante, não em partido". A frase é de João Victor Guedes, presidente da Juventude de Minas, que propõe uma nova forma de pensar a política estudantil. Ele retirou a candidatura da chapa No Lombo do Jumento e propôs a democratização do movimento durante o 42º Congresso da União Estadual dos Estudantes (UEE-MG).
A ideia é simples: em um cenário onde os Congressos ficam marcados pelas disputas partidárias, chegou a hora de acompanhar os movimentos civis internacionais e dar a cada estudante o poder de definir as bandeiras estudantis sem a necessidade de intermediários. A Juventude Democratas propôs que, independente de quem estiver a frente da UEE-MG, as políticas da entidade sejam definidas por meio de plebiscitos.
A ideia ecoou durante Congresso e recebeu apoio de estudantes de todos os campos ideológicos, mantendo a @JDemMG em um patamar acima das discussões entre partido A ou B.
No Congresso, realizado em Divinópolis, no campus avançado da Universidade Federal de São João del-Rei, foi eleito o aluno de história da UNIFAL Rafael Leal (UJS/PCdoB) como novo presidente da entidade. Também esteve por lá o vice-presidente da Juventude Democratas para o Sudoeste de Minas, Ulisses Araujo, e o coordenador do Núcleo UFSJ, PHD Pereira
Resultado Final:
Chapa 4 – Presente de luta que nos faz sonhar (UJS/PCdoB, Kizomba/PT, Mudança/PT, Tribo/PT, CNB/PT e JMDB): 248 votos
Chapa 3 – Oposição Unificada (PCR, PDT, PPS, AE/PT e Trabalho/PT): 122 votos
Chapa 2 – Vamos a luta (PSOL e PCB): 17 votos
Chapa 1 – No Lombo do Jumento (Juventude Democratas): retirou a chapa.
Fica a expectativa para que num futuro próximo, as novas gerações tenham a possibilidade de acordar para o aprimoramento político do nosso país. Vivemos em uma época onde a informação é constante e segura. Tudo acontece muito rapidamente. Temos a possibilidade de postar um vídeo, um tweet ou até mesmo um texto em qualquer blog.
Com todas essas ferramentas, temos a necessidade de nos organizar. Requerer nossos direitos e fazer parte da mudança política do nosso país.
É notável, atualmente, que a grande maioria dos jovens não se interessa pela política. A juventude dos anos 60 e 80 tinham uma participação marcante no futuro político do Brasil e essa característica foi perdida no decorrer do tempo. O que é necessário fazer para que os jovens voltem a ter uma postura mais presente no congresso brasileiro?
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Espaço dedicado as novidades do Partido Democratas da cidade de Cordeirópolis. Em breve, teremos mais novidades.